Na semana que antecede o Festival de Yulin, na China, ativistas junto à HSI resgataram um total de 135 cães de três diferentes matadouros na cidade que sedia o evento.
Ao entrar em uma das instalações para retirar os animais, os ativistas depararam-se com dezenas de cachorros imóveis e muito magros. Eles estavam em uma sala extremamente suja e com rastros de sangue no chão, resultado de um massacre ocorrido mais cedo.
Também encontraram um homem batendo incessantemente na cabeça de um cachorro. Allen, um dos ativistas chineses, disse à HSI que o que ele viu “vai assombrá-lo por meses”.
Felizmente, os voluntários conseguiram resgatar todos os cães que encontraram no local e os levaram para abrigos permanentes em outras partes da China, onde estão recebendo os cuidados necessários para se recuperarem completamente.

Sessenta e cinco cães foram transportados para um abrigo apoiado pela HSI no norte da China.
Três cadelas do grupo estavam grávidas e, pouco depois de chegarem ao abrigo, deram à luz aos filhotes.
Felizmente, os cães foram poupados do terrível destino que tantos outros sofreram como resultado do festival de carne de cachorro de Yulin.

O festival

O Festival de Yulin, que começou no último dia 21, e promove o consumo de grandes quantidades de carne de cachorro e de gato.
O evento teve a primeira edição em 2010, na região de Guangxi, na China, quando moradores locais começaram a matar cães e gatos abandonados e a roubar animais domésticos para vender a carne do animal.
A China já é um país onde, infelizmente, a carne de cachorro é um prato tradicional. Com a popularização do Festival de Yulin, milhares de cães começaram a ser levados para matadouros, onde eram torturados e espancados até a morte, para depois serem vendidos como carne em restaurantes e mercados.
Satisfeitos com os lucros que obtiveram com o assassinato de milhares de animais, os comerciantes de cães decidiram estabelecer o massacre de cachorros e gatos como uma tradição chinesa anual.
Conhecido como o Yulin Dog Meat Festival, o evento agora é realizado em junho, nas semanas que antecedem o solstício de verão.
A indignação pública com o “festival” levou organizações como a Humane Society International (HSI) a intervir e fazer todo o possível para salvar os animais de serem maltratados e mortos. Graças aos esforços de ativistas pelos direitos animais, o número de cães mortos durante o evento diminuiu de mais de 10.000 para cerca de 1.000.

Entretanto, diversos esforços ainda estão sendo feitos para que o festival definitivamente chegue ao fim e que a morte de cachorros para consumo humano seja proibida. 

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